quarta-feira, 20 de março de 2024

O que eu quero de Saint Seiya (Cavaleiros do Zodíaco)? (7 de abril de 2023)

O objetivo deste blog é desabafar sobre a minha frustração com Saint Seiya. Eu amo Saint Seiya. Eu sou e sempre serei fã dessa franquia tão especial. Mas já faz anos desde a última vez em que eu senti que Saint Seiya era especial e significativo para mim. Estou falando das produções audiovisuais sob a responsabilidade da Toei Company. Desde o término da saga de Hades (fase do Santuário), ser fã de Saint Seiya tem sido muito frustrante.

Vejo fãs contentes, mas também vejo muitos fãs descontentes com os lançamentos de Saint Seiya. Tivemos o filme “Tenkai-hen Joso” (2004), que tinha uma animação muito bonita e com a maravilhosa trilha sonora composta por Seiji Yokoyama, mas com uma história bastante fraca. Depois, tivemos os animes das fases seguintes da saga de Hades (Inferno e Elíseos). A saga de Hades é muito boa e especial para mim, mas as adaptações em anime dessas duas fases foram feitas com péssima qualidade de animação. A animação delas era tão parada que me incomodava. A animação com poucos quadros, semelhante à adaptação de Gokushufudo (“極主夫道”) da Netflix, parece mais um mangá em vídeo do que uma animação de fato. Eu quero animação com movimento e muita qualidade! Parece que usaram todo o dinheiro no Tenkai-hen e não sobrou para a famosa saga de Hades…

Ainda tivemos a série “Saint Seiya Ômega” (2012), que também tinha uma animação muito parada. Além disso, a série Ômega trazia alguns elementos que me desagradavam. Um exemplo é a educação dos cavaleiros, como se fosse uma escola. Esse tipo de educação massificada é realmente algo que eu não queria ver em Saint Seiya, porque eu gosto de como a educação dos cavaleiros acontece numa relação bastante pessoal entre mestre e discípulo. Considerando que os personagens são órfãos, acho bonita a relação que eles estabelecem com seus mestres. A proposta de educação massificada é uma ideia contrária a essa. Outra crítica: Ômega tinha um enredo fraco e também criou mais falhas de roteiro quando se iniciou a fase de Palas. A tentativa de agradar os fãs acabou gerando inconsistências no enredo que me incomodaram bastante.

Também foi lançada a animação “The legend of Sanctuary” (2014). Essa animação foi claramente feita para agradar o público dos Estados Unidos. Esse foi o motivo de haver um musical ridículo do Máscara da Morte no meio do filme. O problema é que os produtores não sabem agradar o público dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, os fãs se depararam com uma história contada às pressas e com pouca emoção. Foi um filme frustrante também.

Em seguida, foi lançado o anime “Soul of Gold” (2015). Trata-se das aventuras dos cavaleiros de ouro em Asgard. Infelizmente, também foi um anime com animação bem parada. A história tem uma premissa interessante, mas é contada de forma apressada. 13 episódios não são suficientes para desenvolver bem cada cavaleiro de ouro. Histórias que deveriam ser mais emocionantes foram contadas de forma rápida e sem profundidade. Essa pressa deixou tudo muito superficial e sem graça. Soul of Gold tinha potencial, mas acabou sendo outro lançamento frustrante. É uma pena. Acho que Aioria é um bom protagonista.

Depois disso, houve a adaptação em anime do mangá “Saintia Sho”, de Chimaki Kuori, em 2018. Não sei o que a autora, Chimaki Kuori, pensa a respeito da mudança do traço do desenho na animação. Eu gosto do traço do Shingo Araki, gosto muito. Mas acho que deviam ter mantido o traço da Kuori-sensei, que é muito bonito. Além disso, infelizmente o anime Saintia Sho teve uma animação muito parada e com pouco movimento. Isso me incomodou bastante e me deixou frustrada.

Em 2019, foi lançada a animação “The Knights of the Zodiac” (Netflix), em CGI (Computer Graphic Imagery). Eu odiei esse lançamento. Para ficar bem claro nas traduções, eu repito: eu odiei “The Knights of the Zodiac” (Netflix). A mudança de gênero de Shun foi uma decisão misógina e errada. Eu sou mulher, e acho que a justificativa de Eugene Son para a mudança de gênero do Shun é completamente equivocada. Eu sou contra qualquer envolvimento de Eugene Son com Saint Seiya. Entre os cavaleiros de bronze, Shun sempre foi visto como o “feminino”, e essa é uma visão estereotipada de mulher. Fazer uma mudança de gênero com base numa visão estereotipada é preconceito, é misoginia. Não é representatividade. De todas as mudanças que a Toei fez em Saint Seiya, a mudança de gênero do Shun foi a pior de todas. Ela fere valores que considero muito importantes e por isso eu odeio a série feita para Netflix. Se um dia eu tiver filhos, jamais deixarei que eles vejam essa versão da Netflix.

E agora chegamos ao filme “Saint Seiya: The Beginning”, que ainda vai ser lançado. Se tenho expectativas? Não. Acho que esse filme foi feito para agradar o público dos Estados Unidos. Eu não acho que fãs como eu sejam o público-alvo principal desse filme. Além disso, eu sou uma fã frustrada. Eu fui frustrada de novo e de novo pela Toei com seus lançamentos fracos. Isso me deixou pessimista e com pouca vontade de assistir a esse filme. Eu não espero que esse filme vá me reconectar com Saint Seiya de novo. E isso me deixa triste, porque eu amo Saint Seiya.

Em resumo, o que eu quero de Saint Seiya?

Eu quero uma história muito bem elaborada nas aventuras dos cavaleiros. As histórias devem agradar tanto as crianças quanto os adultos. Ou seja, Saint Seiya precisa de amadurecimento e de roteiros melhores, mais profundos e mais emocionantes.

Junto com esses roteiros melhores, eu quero animações bem feitas, com muito movimento e muitos quadros. Não aguento mais animações paradas, porque elas atrapalham bastante.

É frustrante ver animes com bons roteiros, mas uma animação parada. Também é frustrante ver animes com boa animação, mas um roteiro ruim. Eu quero ter uma boa experiência com Saint Seiya.

A ideia deste blog, “What I want from Saint Seiya”, é analisar todos os aspectos frustrantes na minha experiência como fã e dizer o que eu quero de Saint Seiya. Eu não sou o tipo de fã que só reclama. Eu escrevo fanfics de Saint Seiya há mais de 20 anos e crio dezenas de roteiros novos com os cavaleiros. Eu tenho IDEIAS para melhorar Saint Seiya. Eu não sou o tipo de fã que não quer mudanças em Saint Seiya. Saint Seiya precisa de mudanças urgentemente. Mas essas mudanças não podem ser quaisquer mudanças. Também não acho que exista só um caminho para tornar Saint Seiya especial de novo. Contudo, essas mudanças precisam passar por uma revisão do público-alvo atual de Saint Seiya e, consequentemente, dos produtos de Saint Seiya. Afinal, nem homem vai querer comprar uma cueca de cavaleiro de ouro… Eu pretendo também analisar outros animes e lançamentos e mostrar como eles podem nos ajudar a pensar em Saint Seiya.

Por fim, vocês podem achar a minha escrita bem simples e repetitiva. Isso é proposital, porque eu vou postar traduções pelo Google em Inglês e em Japonês. E vai ser pelo Google Translate, porque sou pobre demais para pagar por tradutores e preguiçosa demais para traduzir por conta própria.

Eu espero que minhas opiniões cheguem a quem pode fazer de Saint Seiya um produto menos frustrante. Às pessoas que leram até aqui, meus agradecimentos. 

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